Mais um ponto na progressão da IA generativa em sua curva exponencial transformando como vivemos, pensamos e trabalhamos; o planeta arde, seca, definha, e inunda em desastres naturais de proporções jamais vistas na trajetória de insanidade que escolhemos adotar; missões bilionárias explorando o silêncio e o vácuo do espaço ao mesmo que, aqui no mundinho onde 9 bilhões habitamos, transbordamos em informação, ruídos, fake news, discursos de ódio, padrões de beleza inatingíveis, vídeos de gosto questionável e a última tendência tão inútil e fútil quanto aquela de 15 segundos atrás nas redes sociais; a poesia das Olimpíadas de Paris; a polarização, o fisiologismo, ideologias retrógradas e a corrupção tentacular atrasando o Brasil com bolas de ferro aos pés; NYSE and S&P500 reaching all-time highs; eleição dos EUA como um ponto de inflexão global; meltdown da política francesa; brutais guerras culturais em curso, enquanto que milhares de mortes reais se acumulam nos conflitos na Ucrânia, no Oriente Médio e na África; crescente mobilização por metas mais ambiciosas de descarbonização e por regulamentações para os mercados de crédito de carbono; descobrimos e indiciamos um golpe de Estado no subterrâneo do país em pleno século XXI; o Sudoeste Asiático cresce mais acelerado que o resto do mundo; biohacking becomes a reality and so does microdosing; EU e Mercorsul celebram um acordo; investimentos privados e parcerias público-privadas de grande porte para transição energética; o mundo viaja e gasta com entretenimento ao redor do mundo como se não houvesse amanhã; 1 bitcoin = US$ 100 mil; crise de segurança pública no Brasil onde se mata demais e se resolve de menos; o futuro do trabalho em disputas diárias entre os modelos presencial, híbrido ou 100% online como se houvesse uma solução one size fits all; bonito ver o Botafogo bicampeão; Ainda Estou Aqui e a amarga lembrança do que jamais deveria ter sido esquecido.
Deixo para julgamento do leitor para saber se o ano vai deixar saudades.