Nos últimos anos, temos visto um avanço significativo na presença feminina nos conselhos corporativos, e isso está, sem dúvida, transformando a dinâmica das empresas globais.
De acordo com um relatório da Bloomberg Intelligence, as empresas com maior diversidade de gênero não apenas entregam melhores retornos aos acionistas, mas também apresentam menor volatilidade nos mercados emergentes.
Ainda com base na pesquisa, em 2023, as mulheres representaram 26% da composição dos conselhos corporativos, mais do que o triplo dos 9% registrados em 2010.
Esse avanço, sem dúvida, está impulsionado por regulamentações em diversas partes do mundo, como Europa, Estados Unidos e Ásia, que incentivam a inclusão feminina nas altas lideranças.
Embora a mudança seja promissora, também é preciso enxergar os desafios atuais a respeito desse tema. Nos Estados Unidos, por exemplo, as mulheres ocupam, em média, 35% dos assentos nos conselhos das empresas listadas no índice S&P 500.
Já na Europa, onde cotas obrigatórias são mais comuns, a participação feminina ultrapassa os 40% em alguns países.
No entanto, a presença das mulheres em cargos de alta liderança executiva ainda é limitada, com menos de 10% das CEOs no S&P 500 sendo mulheres.
Refletir sobre a importância da diversidade nas lideranças empresariais é fundamental, afinal, a tendência é clara: empresas que abraçam a diversidade colhem diversos benefícios, e ignorar essa necessidade de mudança significa perder oportunidades valiosas.
Que em 2025, esse tema continue avançando para garantir que o equilíbrio de gênero nas lideranças não seja apenas um objetivo, mas uma realidade concreta.
